sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Novas facções no Morro do Alemão

Incapacitados pela ocupação das forças policiais, outras facções que eram sufocadas pelos traficantes pesados estão querendo tomar conta dos habitantes do Morro do Alemão. Esta nova facção está tentando intimidar os moradores, que novamente adquirem o comportamento doentio de Lei de silêncio. E é este seu comportamento que favorece ameaças destes desocupados.

A estrutura de casebres, ruelas e becos tem que ser desfeita, e é preciso estabelecer comportamentos empreendedores entre a população deste morro, para que os seus habitantes parem de se sentir uns pobres coitados. O aspecto sujo leva à depressão cotidiana, e os impede de sonhar com alguma coisa melhor. A doença está na mente, realimentada pelas condições externas desfavoráveis. O que existe é muita preguiça de melhorar, aliado ao fato de que o governo tem Programas Sociais. Então o habitante do morro se sente amparado, caso não consiga crescer.

O cantor Paco de Lucia, perguntado sobre o que o levou a tocar tão bem violão respondeu: "foi a fome". Sem uma grande força interna e sem Deus, o ser humano não progride, não procura nada. Tende a se tornar um cachorro vira-lata, errante, que come o que lhe dão, muito ou pouco, e depois vai dormir.

É preciso que a população do morro entregue os que tentam oprimí-la, pois do contrário estão sendo coniventes. Talvez o Rio de Janeiro tenha que sofrer um grande dano, pior do que os da região Serrana, para se reerguer.