segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A ROTA - Assistam ao filme

Tivemos a oportunidade de ver o filme (pouco divulgado) "ROTA comando".

Ali está exposta a real situação do crime em São Paulo, mostrando as relações entre Rio e São Paulo. Existe uma verdadeira troca de favores entre os marginais destes dois estados, espelho das relações comerciais entre ambos. Sim, o tráfico de drogas se enquadra perfeitamente no circuito de indústria/comércio interestadual.

Troca de favores

Refugiados nas favelas, marginais foragidos do próprio esquema do tráfico do Rio de Janeiro são "hospedados" nas favelas paulistas e vice-versa. Este é mais um motivo para se ACABAR com as favelas, criando novos espaços urbanizados. A arquitetura de "beco dá em viela, e viela dá em beco" é propícia para esconderijo de "foras-da-lei".

Os policiais e a honra

O filme também desmistifica a ideia propagada pela imprensa de que a ROTA é violenta. Em uma das cenas um oficial dá uma tremenda bronca num soldado que erra a leitura da placa de um carro, e pede desculpas ao cidadão abordado no veículo pelo erro.

Fica claro que o batalhão é formado por policiais que prezam a honra em primeiro lugar, sabendo dos soldos excessivamente magros.

A violência dos marginais

O aperto da Polícia sobre os marginais provoca um verdadeiro desespero por parte deles, que buscam velhos métodos para ganhar dinheiro, como o sequestro, pois a ROTA não se intimida nos becos com a possibilidade de resposta à bala. Bandido que troca tiros com a ROTA é execrado pelos policiais, pois deveria haver um enorme respeito da população e de qualquer um com a autoridade policial. Matar um policial é a assinatura de sentença de morte.

Os marginais são extremamente violentos, principalmente quando drogados, e só pensam em golpes o tempo inteiro. Não sabem esperar e traem uns aos outros.

Conclusão

O filme é uma imagem crua e nua dos marginais, seus métodos, seu desamor e desrespeito à vida humana. Amizade, só temporariamente, enquanto as coisas dão certo. Esta se transforma em ódio. A própria marginalidade faz o seu "controle populacional", pois matam uns aos outros.