terça-feira, 6 de setembro de 2011

Mais uma vez o morro do Alemão

O tráfico de drogas é como um ovo da serpente.

As forças de segurança tomaram e controlaram o espaço e o governo do morro do Alemão. O ovo colocado pelo tráfico, morta a serpente, quer novamente gerar outra serpente.

Tráfico como vocação

Áreas das cidades são conhecidas como pontos turísticos, outras como pólo da moda, outras como pólo de produtos eletrônicos. Os morros do Rio de Janeiro tem vocação de ... tráfico. Pobres infelizes. Vida perigosa, curta, suja, destruída e destrutiva.

Que produto é este, um nada, uma ruína, que é este pó de cocaína, oriundo de um povo pobre, o povo do Oeste da América do Sul, não conhecido pelo progresso, mas pela estagnação no estado de pobreza média, cheios de tradição histórica, mas que não se industrializaram a contento.

Pobres infelizes viciados, cheiradores de um pó cheio de toxinas químicas, e que agora descobriram o resíduo do primeiro, mais potente e mais efêmero.

Olha, ser conhecido como um Estado com vocação de consumo de cocaína e de formação de quadrilhas é realmente da lata do lixo. O carioca precisa parar de se jactar de citadino da cidade maravilhosa e tomar as rédeas da cidade e do seu Estado. Cidade maravilhosa não, cidade do pó e da desordem, caricatura de turismo, "achante" (se acham).

Rebeldia contra a ordem

A população dos morros novamente age em prol dos traficantes, seus financiadores, protetores, governantes marginais, pois estes lhes trazem mais vantagem na desordem do que o Estado na ordem. O Estado é a realidade de uma vida de trabalho, lei e impostos. O traficante é um sonho de terra da fantasia, com botijão de gás mais barato, carro roubado e mais barato (a possibilidade de ter um importado de R$ 100 mil a R$ 20 mil), TV a cabo mais barata, e emprego para os jovens nas colunas do tráfico.

É por isto que tentam provocar as forças de segurança para depois alegar na frente das câmaras que os soldados é que são violentos. Bando de gente hipócrita.