quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A prisão do traficante Nem (Nenhum)

Como uma sucessão de Nadas e de Ninguéms, indivíduos sucederam indivíduos para vender somente pó.

Digo indivíduos, porque tais entidades pessoais nunca alcançaram o status de Pessoas ou Cidadãos. Não são Pessoas, porque:


  • Nunca construíram caráter;
  • Não dão valor às Pessoas e nem aos Cidadãos e nem à Vidas, pois matam e matam;
  • Não atingiram status de Cidadãos, porque nunca pagaram impostos ou participaram de projetos para crescimento humano;
  • Nunca trabalharam nem ganharam algum dinheiro com o próprio suor;
  • São filhos do Diabo e a ele servem, e seu salário é a morte eterna (que não é a comum);

Os somente chamados traficantes (só são isto e mais nada) reinam o Reino da Mentira. O pó é mentira, pois promete a Paz, mas não a sabe dar. Seu comércio nem sequer o é, pois não existe comércio onde não houver despesas contabilizadas dentro de um sistema monetário válido. Sua gerência, sem dinheiro roubado, armas e mortes não suportaria uma loja de garagem, nem um armarinho, nem uma LanHouse.

Uns pobres coitados, que quando o Estado resolve agir os sufoca imediatamente. Nem policiais convencionais acreditaram em seu suborno, nem com oferta de um milhão de Reais. O exagero dos crimes e mortes desgastou a ilusão do ganho fácil, dinheiro de sangue e de podridão.

Durante anos, indivíduos de origem pobre e de temperamento preguiçoso se acharam protegidos por jovens de bermuda e chinelo ostentando fuzis que nem sabem usar direito, obedecendo outros indivíduos semelhantes a eles em formação e temperamento, sem direção e medrosos. Tem vida curta e se matam uns aos outros ao menor mau humor.

Arranjaram este termo de mentira "comunidade". Que comunidade que nada, na hora de mandar matar não tem nada de comum-idade, nem de comum-bairro, nem de comum-cidade, e sim egoísmo e vaidade.

O povo dos morros cariocas tem que parar de obedecer indivíduos sem nenhum título, sem nenhum talento, sem nenhum respeito. Quem obedece assassino é assassino, quem obedece criminoso é criminoso, quem respeita lei de tráfico tem que ser vítima dele.

O Estado tem a lei nas ruas, como o Pai tem a lei em casa. O Estado pode parecer que perde, por vezes, mas quando levanta o braço, esmaga quem não cumpre a lei. Quem deu a autoridade aos nossos representantes foi Deus, e o estrago será grande.

E em São Paulo

Em tempo lembramos, que estudantes da USP querem a PM fora, e para que ? Para poder fumar maconha. Que beleza ! Será que querem transformar São Paulo num Rio do Tráfico de Janeiro ? Pau neles, raça de víboras. Estudante não sabe nada. Tem que pegar é na enxada, trabalhar, entrar na vida, acordar cedo e aguentar chefe. Bando de moleques. Se os pais não surraram, sobrou prá PM fazer o serviço. Quem não vê o chinelo em casa tem que se encontrar com o cassetete da PM.

domingo, 6 de novembro de 2011

A morte do jornalista cinematográfico da Bandeirantes

Com a concorrência acirrada da Internet, e da capacitação dos vários canais de TV, inclusive a cabo, obter informação crítica e bem "fresca", tornou-se questão crucial.

Para cumprir tais requisitos de uma mídia cada vez mais democratizada, é necessário correr mais riscos. Do que a população mais gosta ? Resposta: Notícias que envolvam o crime. A morte, o sangue, atrai o ser humano, principalmente o de menor cultura, maioria no nosso país.

A notícia de tiroteios, tráfico e morte, são de fácil interpretação, não exigindo uma capacidade que já foi comprovada em experiência divulgada na TV: a interpretação do texto. Jornais como o Aqui e o Super vendem igual água, facilitado pelo fator preço.

Então, a Band enviou seu repórter cinematográfico Gélson Domingos para a "frente de batalha" na favela Antares, nesta conturbada cidade do Rio de Janeiro, não contra a sua vontade, pois este repórter o fazia por vocação e gosto. E o mesmo levou um tiro de fuzil.

Para quem nunca pesquisou a respeito do colete à prova de balas, o mesmo não é propriamente à prova de TODAS os tipos de bala. O utilizado pela polícia convencional tem graus de tolerância tanto de velocidade da bala, quanto da superfície de penetração da mesma.

O colete do Tipo I protege contra balas de rifle calibre 22 (2.6 gramas) até 329 metros por segundo (1184 km/h) de velocidade, ou calibre 38 (6.2 gramas) a 322 metros por segundo (1159 km/h). Este é o utilizado pela polícia convencional. Estas velocidades ultrapassam a velocidade do som (300 metros por segundo), ou seja, você só ouve o som do estampido um segundo após ser atingido.

O colete do Tipo IIA protege contra balas de 9 mm (6.2 gramas) a 373 metros por segundo de velocidade ou calibre 40 (11,7 gramas) a 352 metros por segundo ou calibre 45 (14,9 gramas) a 275 metros por segundo.

Existem outros tipos, que não precisam ser citados aqui.

As forças de segurança e batalhões especiais da polícia usam tipos a partir do IIA. Já o colete do jornalista era do tipo I. E o tiro que o atingiu foi de fuzil, ou seja, munição perfurante, contemplada pelo tipo de colete III. A bala de fuzil (9,6 gramas) "voa" a mínimos 847 metros por segundo (absurdos 2880 km/h), ou seja, se você for atingido, ouvirá o estampido após 2,5 segundos, se não morrer antes disto.

Existe outro fator que não se refere só à perfuração. A quantidade de movimento de uma bala a esta velocidade é (cálculo da física convencional): 9,6 gramas multiplicado por 847 metros/segundo = 8131,2 gramas.metros/segundo = 8,1312 Kg.metros/segundo, ou seja, uma pedra de 8 Kg atirada com força suficiente para percorrer 1 metro em um segundo. É como um soco dado por uma mão segurando quase dois sacos de arroz de 5 Kg.

Portanto, se a bala não penetrar o colete, o indivíduo atingido receberá um impacto que o fará recuar, ou quebrará uma costela (no peito), ou o fará ficar tonto (na cabeça protegida por capacete de kevlar).

E pedem a prisão do assassino

É engraçado, quando morre um policial, não pedem a prisão do assassino, mas quando morre um jornalista o seu sindicato clama por prisão. Que lógica é esta ? A todo encontro com morte envolvendo policiais, os jornalistas disparam acusações (injustas). A verdade é que A IMPRENSA SE ACHA MELHOR DO QUE TODOS, inclusive do que as nossas valorosas forças policiais, mesmo com todos os problemas que existem nas corporações. Hipocrisia e corporativismo é o que a imprensa pratica.

A apuração deve ser igual, para policiais mortos e jornalistas mortos. O que acontece no Rio de Janeiro é GUERRA. É preciso que TODOS tomem consciência disto. O estado está em regime de exceção devido ao tráfico, e a normalidade só voltará quando o último traficante for morto.