sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Juíza é morta em Niteroi

Já dissemos que o Rio de Janeiro já foi completamente controlado pelos traficantes nas zonas de morros e favelas. Em sua sanha por domínio, acabaram por ensinar aos policiais seu modus operandi. No entanto, os policiais, com uma formação teórica e prática institucional e metodizada, melhoraram os métodos, e hoje as milícias controlam os morros, e os traficantes são obrigados a conter suas zonas de domínio.

Acrescente-se o fato de que as Unidades Pacificadoras vieram para ficar, e existem entendimentos subterrâneos entre a Polícia legal e a Milícia ilegal. As milícias, muitas vezes formadas por policiais de Polícia legal, querem dar cabo de traficantes realmente perigosos e emocionalmente descontrolados, mas a lei limita a sua ação. E esta juíza era um dos agentes, entre dezenas que se contam, que limitava a ação das Milícias.

Se os criminosos, porque mesmo egressos da Polícia legal o são, chegaram a este ponto, é porque ou foram colocados numa sinuca em relação ao extermínio que ainda não completaram, ou é porque entre eles deve haver gente de alta patente que não pode ser descoberta. A lentidão e as brechas da lei, comentadas até em novelas infames de TV, aborrecem tanto a população quanto os bons policiais. E se alguém vai dizer que um bom policial não mata juiz, deve levar em conta que quando um policial age desta forma em uma associação ilegal, provavelmente o faz em desespero de causa.

O que se tira disto é o descontentamento dos agentes da lei com a burocracia e com a obediência cega às leis, obediência esta por vezes burra, que questiona até a forma como alguém foi preso, como uma prova foi colhida, se uma gravação é legal ou não, deixa um marido que é sabidamente uma ameaça à mulher solto porque ele ainda não fez nada de grave, e outros fatores que cansam a população.

Tudo demonstra o grau de estresse dos cidadãos que pagam impostos, e querem ordem.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Assaltos a onibus

O Rio de Janeiro conta 19 assaltos a onibus por dia.

A atração por este tipo de assalto é o dinheiro em espécie na caixa do trocador. Os executores destes assaltos objetivam um dinheiro suficiente para comprar drogas. Sua perícia com armas é bem pequena em relação aos grupos fortemente armados que assaltam bancos a luz do dia ou carros forte.

As vítimas

Condicionados por uma imprensa que quer sempre enfatizar o "outro lado", quando finda o assalto, e após passar pelo pânico dos momentos de privação de liberdade, as vítimas vem contar que os assaltantes não dispararam um só tiro, e que quem fez isto foi a Polícia.

Isto se chama "absorção do contra discurso", ou "lógica dos contrários". Repetimos que quem contribui para isto são jornalistas, que sonham com tiroteios sem vítimas, assaltos sem dinheiro levado, incêndios sem queimados, inundações sem afogados e outras utopias.

A realidade

Assaltantes vieram para roubar, assassinos para matar, psicopatas para destruir. Policial veio para defender a ordem. Ao defender a ordem, o policial defende o cidadão. Agora, a grande contradição:

O policial não existe para defender a lei

E por que ?

Porque ao precisar cercar os meliantes, está privando-os de sua liberdade de ir e vir. Porque ao atirar contra os marginais, está cometendo tentativa de homicídio.

Já pensou nisto ? E isto ocorre, como tem que ocorrer, porque de um lado está o policial, em sua profissão legal, autorizado a portar e usar as armas do Estado, contra indivíduos fora da lei (mas que bem a conhecem). E não se enfrenta os fora da lei com sorrisos, conversa de amigo e nem com abraços; enfrenta-se esta turba de desordeiros com chumbo, astúcia e "pescoções".

O crime não é um sarau de poesia, e nem sequer um baile de formatura. O crime é uma ação de hostes do mal para desestabilizar os ritos da sociedade trabalhadora e organizada.

Crime é coagir policiais a agirem como gentlemans com a laia de "deficientes sociais" e soldados do exército das trevas da perversidade e ilegalidade.

Por isto, cidadão, que paga de 5 a 25 % de IPI, que paga Imposto de Renda, ICMS, Previdência, que leva seus filhos na escola, e que quer ordem na sua cidade e no seu país,

não ouça jornalista que defende vagabundo