quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Assaltos a onibus

O Rio de Janeiro conta 19 assaltos a onibus por dia.

A atração por este tipo de assalto é o dinheiro em espécie na caixa do trocador. Os executores destes assaltos objetivam um dinheiro suficiente para comprar drogas. Sua perícia com armas é bem pequena em relação aos grupos fortemente armados que assaltam bancos a luz do dia ou carros forte.

As vítimas

Condicionados por uma imprensa que quer sempre enfatizar o "outro lado", quando finda o assalto, e após passar pelo pânico dos momentos de privação de liberdade, as vítimas vem contar que os assaltantes não dispararam um só tiro, e que quem fez isto foi a Polícia.

Isto se chama "absorção do contra discurso", ou "lógica dos contrários". Repetimos que quem contribui para isto são jornalistas, que sonham com tiroteios sem vítimas, assaltos sem dinheiro levado, incêndios sem queimados, inundações sem afogados e outras utopias.

A realidade

Assaltantes vieram para roubar, assassinos para matar, psicopatas para destruir. Policial veio para defender a ordem. Ao defender a ordem, o policial defende o cidadão. Agora, a grande contradição:

O policial não existe para defender a lei

E por que ?

Porque ao precisar cercar os meliantes, está privando-os de sua liberdade de ir e vir. Porque ao atirar contra os marginais, está cometendo tentativa de homicídio.

Já pensou nisto ? E isto ocorre, como tem que ocorrer, porque de um lado está o policial, em sua profissão legal, autorizado a portar e usar as armas do Estado, contra indivíduos fora da lei (mas que bem a conhecem). E não se enfrenta os fora da lei com sorrisos, conversa de amigo e nem com abraços; enfrenta-se esta turba de desordeiros com chumbo, astúcia e "pescoções".

O crime não é um sarau de poesia, e nem sequer um baile de formatura. O crime é uma ação de hostes do mal para desestabilizar os ritos da sociedade trabalhadora e organizada.

Crime é coagir policiais a agirem como gentlemans com a laia de "deficientes sociais" e soldados do exército das trevas da perversidade e ilegalidade.

Por isto, cidadão, que paga de 5 a 25 % de IPI, que paga Imposto de Renda, ICMS, Previdência, que leva seus filhos na escola, e que quer ordem na sua cidade e no seu país,

não ouça jornalista que defende vagabundo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui sua opinião.