Pretendem os
oportunistas e faladores, aspirantes à notoriedade, mais uma vez,
mostrar a sua cara, aparecer, ascenderem às estrelas, utilizando os
mesmos argumentos de sempre, com o assunto que esteja sendo tratado,
no momento, na midia.
Os argumentos são
os de sempre: democracia, drogas, poder do estado, polícia,
problemas sociais.
E à qual problema
estão sendo aplicados ?
A Intervenção Federal no Rio de Janeiro
Conforme introdução
solene do Capitão Nascimento, no filme VERDADEIRO Tropa de Elite,
O Rio
de Janeiro tem mais de 300 favelas
Estas favelas (é
favela, não é comunidade, pois não evoluíram para o patamar de
interação que este conceito engloba) possuem, cada uma, pelo menos
duas facções em disputa pelo comércio. O tráfico de drogas é UM
aspecto do portfólio de modalidades comerciais exploradas pelos
“sherifes” dos morros cariocas.
O portfólio
engloba:
-
Aluguel de armas para assaltos e participação no lucro destes;
-
Cobrança para proteção do comércio formal;
-
Cobrança por pontos de venda nos sinais de trânsito;
-
Comércio de gás;
-
Comércio de água mineral;
- Financiamento para assaltos;
- Financiamento para Roubo de cargas;
-
Pagamento para advogados;
-
Pagamento para juízes;
-
Pagamento para políticos;
-
Tráfico de drogas (negociação internacional, controle dos pontos de venda);
-
Transporte por vans;
-
Transporte por mototaxi;
-
Vendas de armas para outras favelas e para outros estados;
Podemos claramente
chamar este pool de serviços de ESTADO PARALELO.
Seja a justificativa
do Governo Federal a que for, o objetivo conceitual é o sufocamento
deste Estado Paralelo. Os itens por nós enumerados falam por si.
Todo e qualquer negócio na favela é monitorado, taxado e regulado
pelos “sherifes” locais.
Existe um aspecto
ainda mais grave, que traz implicações judiciárias. Até a conduta
dos moradores está sob o julgamento destes chefes. Ladrõezinhos,
matadores e chantagistas, agindo por sua conta e risco, são julgados
e sumariamente executados. A lista de jurados de morte que precisam
fugir da favela, da cidade ou até do estado do Rio de Janeiro é
extensa. A disciplina é rígida. Mais um agravante no conceito de
ESTADO PARALELO.
E ainda existem outros híbridos, para delimitar, com clareza, os limites de ação segundo os aspectos da administração Política. A Intervenção no Rio é um destes híbridos, em que existe a ação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) e a Intervenção propriamente dita, com o Interventor igualmente agindo de forma "bipolar", hora gerindo a GLO (utilizando seu posto militar e consultando outros oficiais), hora administrando a Intervenção Federal (utilizando sua natureza de civil exercendo cargo do Governo, em que responde apenas ao Presidente).
Viram ? Existem nuances, e não falácias do senso comum.
Governo, Ditadura e Intervenção
A população, protagonista de pensamentos do senso comum, sem crítica e sem visão de detalhes, não sabe discernir (prova disto é a corja que elege para os cargos de importância do país) entre:- Administração;
- Ditadura;
- Ditadura Civil;
- Ditadura Militar
- Governo;
- Governo Civil;
- Governo Militar;
- Intervenção Civil;
- Intervenção Militar
E ainda existem outros híbridos, para delimitar, com clareza, os limites de ação segundo os aspectos da administração Política. A Intervenção no Rio é um destes híbridos, em que existe a ação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) e a Intervenção propriamente dita, com o Interventor igualmente agindo de forma "bipolar", hora gerindo a GLO (utilizando seu posto militar e consultando outros oficiais), hora administrando a Intervenção Federal (utilizando sua natureza de civil exercendo cargo do Governo, em que responde apenas ao Presidente).
Viram ? Existem nuances, e não falácias do senso comum.
Medida Eleitoreira ?
Em mais uma das desculpas, do rol dos discursos fáceis, surge a de "Medida Eleitoreira". Seja isto procedente ou não, a medida:
Poderíamos encher várias linhas com os benefícios desta medida.
E quem diz que é medida eleitoreira, e que não vai resolver nada, como a esquerda, os socialistas e teóricos de direitos humanos, lembramos que, no Rio de Janeiro, os chefões dos morros já ditam quem pode fazer campanha em cada morro, e em quem as pessoas por eles controladas vão votar, com ameaças.
Eleitoreiro é, sim, o tráfico e seus chefões.
- Veio em boa hora;
- Está utilizando os meios de que a República disponibiliza;
- Prevê as consequências que levariam a um estado sombrio;
- Prevê as consequências de corrupção geral a nível Nacional;
- Ataca o tráfico de drogas;
- Ataca o tráfico de armas;
- Ataca o tráfico de influência das eleições cariocas;
- Acaba com grupos armados que absolutamente não sabem manejar o equipamento que usam;
- Acaba com as mortes gratuitas de cidadãos;
Poderíamos encher várias linhas com os benefícios desta medida.
E quem diz que é medida eleitoreira, e que não vai resolver nada, como a esquerda, os socialistas e teóricos de direitos humanos, lembramos que, no Rio de Janeiro, os chefões dos morros já ditam quem pode fazer campanha em cada morro, e em quem as pessoas por eles controladas vão votar, com ameaças.
Eleitoreiro é, sim, o tráfico e seus chefões.
Causas Sociais
O
tabu de causas sociais é, agora, uma falácia. Faça o Estado o
programa que quiser, o mais benevolente e engrandecedor, para estes
rincões estabelecidos nos morros, e não logrará êxito. Os chefes
perceberam que tem um negócio na mão, muito lucrativo. A solução
para uma família ter paz é SAIR DA FAVELA. Não existe outro
remédio. Qualquer conhecedor de táticas e estratégias militares
sabe que o Morro é o ambiente geográfico mais privilegiado para
servir de refúgio.
Todo
o tipo de programa social já foi tentado como solução para o
problema da criminalidade oriunda das favelas. E um outro fator
mostra como se dá esta situação. Para os políticos este tipo de
dominação dos pobres ou remediados das favelas é ótimo, pois os
chefes são mais um apoio para a obtenção de votos. Tudo gira em
torno do sistema eleitoral.
Até
alguns generais, que tem conhecimento e preparo, descambaram para
esta falácia do SOCIAL.
Ledo
engano. As favelas são negócios. O tráfico é um negócio. Releiam
os depoimentos do traficante Fernando Beira-Mar. Ele expõe as
entranhas do sistema que utiliza e se beneficia dos chefões do
tráfico: “A política dá mais dinheiro no mundo do crime”.
É preciso acabar
com esta ingenuidade, com este romantismo, de que resolvendo os
problemas sociais acabamos com o tráfico. O tráfico dá dinheiro.
Jovens adolescentes fazem desde os pequenos “corres” (comércio
nanico de entorpecentes) até entregas organizadas para um grupo de
outros adolescentes, em festas, em encontros, em eventos. O móvel
psicológico é o DINHEIRO, o primeiro dos males por detrás de
intrigas e crimes.
É surpreendente que
ainda exista gente que acredita que Programas Sociais podem acabar
com o Tráfico de Drogas. Vamos fazer um exercício de futurologia.
Suponhamos que hoje conseguíssemos acabar com o tráfico de drogas.
Os chefões continuariam no controle do restante dos itens de seu
portfólio. Talvez até assumissem o Roubo de Cargas e os Assaltos
aos Caixas Eletrônicos. O objetivo é o DINHEIRO.
A maior Causa Social
é a COBIÇA, o vislumbre de que se pode, de alguma forma rápida,
obter grandes quantias de dinheiro, para proporcionar conforto
pessoal. É SÓ ISSO. É o caráter de alguns humanos.
O rastro do dinheiro
Seguir o dinheiro que estas organizações criminosas ("sherifes" + juízes + políticos + financiadores) ganham é um trabalho complexo, pois o dinheiro é pulverizado no processo de "lavagem" (Leia detalhes). O trabalho que poderia ser feito, a partir de agora, é um rígido controle do montante anual enviado ao exterior pelas empresas. Toda remessa teria que ser feita por meios eletrônicos, PASSANDO PELA RECEITA FEDERAL. O dinheiro, na forma de papel, não pode ser permitido nas viagens, até porque já existem os cartões próprios e seguros para isto, que proporcionam um registro dos interessados.
Algumas empresas tem o sistema de reembolso parcial (conhecido também como programas de fidelidade), como Dotz, Meliuz, Multiplus, Livelo, em que o cadastro é feito por número de telefone ou CPF. As compras, mesmo em dinheiro, deveriam ter este registro obrigatório acima de determinado valor, em certos segmentos, como joalherias, revendedoras de automóveis, imobiliárias e os que movimentam grandes quantias em dinheiro.
Algumas empresas tem o sistema de reembolso parcial (conhecido também como programas de fidelidade), como Dotz, Meliuz, Multiplus, Livelo, em que o cadastro é feito por número de telefone ou CPF. As compras, mesmo em dinheiro, deveriam ter este registro obrigatório acima de determinado valor, em certos segmentos, como joalherias, revendedoras de automóveis, imobiliárias e os que movimentam grandes quantias em dinheiro.
A Cura
Evitando os
discursos de “ação integrada das forças policiais”, a solução
é o sufocamento das quadrilhas, através da ferramenta eficaz de
controle da vontade humana: a arma de fogo. O verdadeiro esforço integrado seria obtido com o fim dos discursos prejudiciais da Imprensa, que transformaram os traficantes em estrelas de TV. É preciso parar de mostrar estes vagabundos na televisão.
Comece pela contenção do tráfico de armas. Depois, o Estado deve retomar “as terras altas”, ou seja, impossibilitar o estabelecimento dos “rincões geográficos privilegiados”: os morros.
Comece pela contenção do tráfico de armas. Depois, o Estado deve retomar “as terras altas”, ou seja, impossibilitar o estabelecimento dos “rincões geográficos privilegiados”: os morros.
Esta ação não
pode ter os “corvos” dos Direitos Humanos, igualmente
mancomunados tal unha na carne com os chefões do tráfico e com os
políticos. Várias ONGs de Direitos Humanos recebem fartas doações
financeiras do tráfico de drogas e dos políticos. Todas devem ser
investigadas quanto às suas fontes de doação.
Até jornais e TVs
recebem doações inconfessáveis de fontes contaminadas pela
contravenção. Basta investigar, e os resultados serão tão
impressionantes quanto aqueles obtidos pela operação Lava-Jato.
E isto é só o
começo.
Conclusão
Chegamos ao ponto em
que os questionamentos do senso comum, ingênuos, contaminados pela
mídia financiada e temerosa, são mostrados como uma enorme falácia
e empecilho ao reestabelecimento da Ordem em um Estado da federação.
A solução é o sufocamento das quadrilhas, através da ferramenta eficaz de controle da vontade humana: a arma de fogo. O verdadeiro esforço integrado seria obtido com o fim dos discursos prejudiciais da Imprensa, que transformaram os traficantes em estrelas de TV. É preciso parar de mostrar estes vagabundos na televisão.
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